quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Uma instituição milenar em colápso. Não podemos mudar o início,mas se quisermos, podemos mudar o FINAL.

Após criar o ser humano, Deus faz duas constatações: A primeira, que é muito bom o que Ele fez; em seguida, observa que sua criação não estaria bem sozinha.

Baseado neste princípio, Deus estabelece uma linda maneira da humanidade se desenvolver, Ele forma a família, que como a Igreja, sofre a oposição da natureza humana pecaminosa e do inferno. Mas, estamos certos de que Aquele que criou a família tem trabalhado incessantemente para que seu projeto se realize em nós.

A família é um assunto presente em toda Bíblia Sagrada. Tanto no Antigo, quanto Novo Testamento,a importância da família é exaltada.

Jesus o filho de Deus nasceu no seio de uma família. Teve uma vida familiar abençoada que serviu de base para seu desenvolvimento até que chegasse à hora de se revelar como o Messias de Israel. foi obediente e sujeito a seus pais. Como homem perfeito em todas as coisas, também foi perfeito em seu relacionamento familiar.

Em tempos atuais em que o divórcio tornou-se coisa corriqueira, a autoridade paterna é questionada por “especialistas” e a própria legislação procura retirar o poder dos pais.

Em tempos passados as crianças eram educadas para o lar. Os rapazes deveriam tomar esposas e sustentar seu lar, as meninas deveriam ser boas esposas e boas donas de casa. A modernidade deu primazia a outras realizações pessoais e em consequência a instituição do casamento perdeu seu espaço na mente do homem moderno.

Não estou dizendo que a mulher não possa ter seu espaço no mercado de trabalho, defendemos este espaço, que é uma posição que ela conquistou com muita luta, mas que isto seja usado com inteligência para não trazer divergência na família. Para isto o casal precisa entender que o trabalho do lar precisa ser realizado pelos dois, para que o peso não recaia só sobre a mulher que assim como o homem também trabalha fora de casa.

Porque só a mulher deve ter uma jornada dupla?

Para que isto não aconteça é preciso que haja cooperação da parte do marido.

A sociedade está doente e morrendo porque a família que a compõe está se deteriorando. A disciplina acabou. A valorização do lar foi substituída pela valorização profissional. Ser um vencedor hoje, não significa mais ser honesto e educar bem os filhos. Vencer agora é ter carro do ano, casa em bairro de classe alta, enfim, ter status na soiedade, mesmo que isso signifique um lar sem afeto, um casamento instável e filhos traumatizados.

Mas a palavra de Deus diz:

“É melhor um bocado seco e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e com ela a desavença” (Provérbios 17.1).

É muito fácil dizer que o governo não dá segurança, não prende todos os bandidos. Mas quanto de segurança será o bastante, enquanto os lares continuarem produzindo delinquentes? Não há base moral, por isso toda a família desmorona.

O governo dá as ferramentas, mas quem dá o incentivo, o impulso, o animo, o amor, sem o qual o conhecimento para nada serve, é a família. O estado combate o tráfico de drogas, mas o vazio familiar faz com que muitos filhos vão buscar nas drogas, no assalto e no assassinato preencher esta brecha que a família deixou aberta.

Certos valores do passado perderam-se na busca pelo progresso. Se não os acharmos, não nos acharemos a nós mesmos .

O que eu e você estamos produzindo em nossos lares?

O salmista Davi escreveu: “Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade” (Salmos 127).

Que tipo de flecha estamos lançando na sociedade?

Não é fácil na época atual criar filhos com uma boa educação familiar, devo dizer que ainda não tive o prazer de ser pai, mas, com base no que recebi de meus pais, se queremos que isto aconteça devemos dedicar um tempo do nosso dia para estarmos com nossos filhos. Sei o que é chegar em casa cansado de um dia exaustivo de trabalho, mas mesmo assim se fizermos um pequeno esforço conseguiremos fazer algo por nossa unidade familiar.

Na hora do jantar faça com que todos da família estejam reunidos à mesa e aproveite este momento para conversar, saber como vai seu filho na escola, sobre suas amizades. Não permita que seu filho faça parte de galeras, de turminhas que se reúnem diariamente em ruas e praças do seu bairro. Geralmente este pessoal incentivam uns aos outros para fazerem o mal. Procure em seu bairro associações comunitárias que se dediquem ao trabalho com menores e adolescentes e inscreva seu filho.

Crie horários, para que ele aprenda a ser disciplinado, horário para estudar, assistir TV, jogar vídeo game, estar no computador e hora para dormir. De inicio ele vai reclamar, mas com o tempo ele vai se adaptar. Ensine-o a respeitar as pessoas, a dar lugar aos mais velhos no transporte coletivo, não jogar lixo na via pública.

Estas coisas simples vão formando neles um sentido de cidadania e respeito. Este sentido de cidadania o afastará de amizades indesejadas. Ensine ao seu filho o temor a Deus. Procure passar para seu filho o pouco que você souber sobre Deus.

Se você tem dificuldade nesta área, mesmo que você não seja evangélico encaminhe seu filho a uma escola bíblica de alguma igreja, isto vai ajudá-lo muito. O temor a Deus faz com que o jovem evite fazer coisas erradas, já que ele vai aprender que Deus o ama e que o mal vai afastá-lo deste Pai maravilhoso.

Mas, acima de tudo faça-o compreender que ele é um ser humano, e como ser humano, deve amar a DEUS sobre todas as coisas e ao seu próximo como a sí mesmo.

Assim, estaremos constrindo um mundo melhor para que nossos filhos vivam em mais harmonia e paz.

Feliz Natal e um prospero 2010.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Brasil… Degradação da moral polítical!!!

vergonha[1]

Não mais é preciso olhar para poder ver o quanto o nosso Brasil está afundado em uma verdadeira “DEGRADAÇÃO MORAL POLÍTICA”.

Recentemente, tive o privilégio de conhecer outro país. Um país de primeiro mundo, onde, lá, a disputa, é pra ver quem é mais educado. Ao entrar em um supermercado, um cidadão involuntáriamente abalroou em mim. Pensei que ele iria me xingar, dizer palavrões, enfim…. Não, ele olhou pra mim e disse: “Ohhh sinto muito, me desculpe”. Não acreditei, é, mas logo percebi que não estava no Brasil. Um certo governador, nesse mesmo país, ao se envolver com uma mulher de programa, teve simplesmte sua vida pública construida ao longo de 50 anos destruida, perdeu o poder e consequentemente, perante aquela sociedade, perdeu sua moral.

Este artigo, não é par atacar ninguém, mas analisar a relação entre o sentimento de vergonha e a moralidade. Para tanto, começamos por discutir uma perspectiva teórica do tema “personalidade moral” que nos permite incluir a dimensão afetiva nas explicações psicológicas das ações morais. Uma vez feita esta discussão, debruçamo-nos sobre o sentimento de vergonha, analisando quatro aspectos essenciais:

1) o lugar do juízo alheio e do auto-juízo na experiência da vergonha,

2) a eixo temporal da vergonha (vergonha prospectiva e retrospectiva),

3) as avaliações positivas e negativas deste sentimento e,

4) sua relação com o Eu.

Acabamos nosso texto estabelecendo relação entre vergonha e moralidade através do conceito de honra ou autorespeito procurando mostrar que o referido sentimento é condição necessária ao agir moral.

O que está acontecendo com a Moral dos nossos parlamentares? será que isso não existe mais? Ou será que vão continuar nos fazedno de bobos? Afinal, somos nós que os colocamos lá. Mas não para esse fim, e sim, para nos representar, criar leis em nossos nomes, organizar e administrar nossos estados e nossa nação, enfim.

Aquilo que aquele homem fez no supermercado, não foi simplesmente um ato de gentileza, mas o fato de sua moral está acima de sua razão, acima de seus impulsos, pois soube respeitar os limites do outro.

A Moral está relacionada sim com o respeito ao outro. Imaginem que, ao “meter” a mão no dinheiro público, onde poderiam evitar que milhões de pessoas morressem por falta de medicamentos por exemplo, esses parlamentares, estão faltando com o respeito a dinidade dessas pessoas. Não só a sua moral está degradada mas, a dignidade de nós brasileiros, que temos tanto orgulho dessa nação, dessa terra, está na lama.

Mas, ainda acreditamos ainda em um Brasil mais humano, sem “ladrões”. Onde pessoas honestas possam nos representar com dignidade e MORAL.