sexta-feira, 25 de julho de 2008

Estado Policial ou Democracia?

São muitos os sinais em curso do perigoso abuso do estado contra o cidadão, das corporações sobre as pessoas e das restrinções coletivas se sebrepondo às liberdades individuais. O ALGEM-NÃO-ALGEMA é o exemplo mais recente. De um lado a polícia e seu ministro forçando ao limite a interpretação do que representa a periculosidade de empulseirar quem não oferece resistência à prisão. E, de outro lado, cidadãos tendo de acionar a justiça para fazer valer o que diz a constituição.
O replubicanismo das algemas traduz o espirito de um governo que sabe usar a lei para a execração pública dos inimigos. O perigo dessa atitude é a exacerbação do autoritarismo cotidiano, como bem demonstram as mortes de crianças e outros tantos inocentes sumariamente fuzilados pela polícia carioca, e não só lá, mas, em quase todo o país, senão, todo país.
Como se os números de assaltos, furtos, homicídios, latrocínios já não fossem exacerbadamente alarmantes no nosso país, agora, um outro medo toma conta do cidadão brasileiro, mantendo-o apreensivo, com seu estado emocional elevado à todo momento, o prórpio estado - POLÍCIA - tem aterrorizado a sociedade.
Onde chegaremos?
Estamos retrocedendo em pleno Estado Democrático de Direito?
Os 20 anos da Costituição Cidadã foram comemorados ao som funeral de famílias que perderam seus queridos, de famílias que perderam um pedaço de sí, como foi o caso do pai que perdeu seu filho dentro do seu próprio carro por balas do estado compradas com seu próprio dinheiro.
Os atentados que governo e políticos estão comentendo contra as liberdades são mais visíveis nos casos acima, mas, se expandem progressivamente para onde se queira olhar.

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