Hoje acordei e comecei a refletir... Lembrei desde os primeiros dias de idealização ainda só, comigo mesmo. Pensei: Na vida, toda a necessidade essencial, que brota do próprio ser e não lhe advém de fora acidentalmente, vai acompanhada de voluptuosidade.
A voluptuosidade é a cara, a facies da felicidade. E todo o ser é feliz quando satisfaz o seu destino, isto é, quando segue a encosta da sua inclinação, da sua necessidade essencial, quando se realiza, quando está a ser o que é na verdade.
Por esta razão Schlegel dizia, invertendo a relação entre voluptuosidade e destino: "Para o que nos agrada temos génio". O génio, isto é, o dom superlativo de um ser para fazer alguma coisa tem sempre simultaneamente uma fisionomia de supremo prazer.
Num dia que está próximo e graças a uma transbordante evidência vamo-nos ver surpreendidos e obrigados a descobrir o que agora somente parecerá uma frase: que o destino de cada homem é, ao mesmo tempo, o seu maior prazer.
Não havia levando tão a sério aquela visita que fiz aquele lugar lindo por sua natureza que encanta a todos nós... É simplesmente lindo!
Eu vou... irei com a certeza de que esse é meu destino
Isso mesmo, esse é o meu destino!
O meu destino está na mão daquele que me criou e me tornou um ser!
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