Hoje vivi algo muito forte na minha vida, nesse início de carriera como causídico. Hoje, pude presenciar algo valioso a qual jamais vou esquecer.
Lembrei dos 5 anos que passei sentado em um banco de faculdade...
Como eram chata as aulas de sociologia... Filosofia... ahh.. Meu grande mestre WILSON... 73 anos, e lá ele estava...
Então...
Um gravíssimo erro pode ser corrigido a tempo...
Um homem acusado INJUSTAMENTE, teve sua prisão revogada, após passar amargantes 6 meses preso, isolado daquilo mais precioso para o homem... " LIBERDADE", simplesmente, POR QUE FOI CONFUNDIDO!
Voltaire considerava a advocacia a mais bela carreira humana... (Le plus bel état du monde).
E É... NÃO TENHO NEHUMA DÚVIDA E NÃO POSSO DESCORDAR DESSE IMORTAL FILÓSOFO.
Parodiando esse grande mestre, " data vênia" eu diria que a advocacia criminal é a mais bela especialidade da mais bela carreira humana. Porque ela cuida dos dois mais importantes bens que um ser humano pode ter, além da própria vida e da saúde: a liberdade e a honra.
Sobre a primeira, disse o tribuno paulista Américo Marco Antonio que a liberdade, esse bem supremo, tudo merece, tudo desculpa; e sobre a segunda, escreveu Shakespeare que o bom nome é a primeira jóia do coração do homem.
Mas o advogado criminalista é, em geral, mal compreendido, confundindo-se sua pessoa com a do cliente que defende, só sendo verdadeiramente entendido por quem dele vem a precisar.
Sobre a primeira, disse o tribuno paulista Américo Marco Antonio que a liberdade, esse bem supremo, tudo merece, tudo desculpa; e sobre a segunda, escreveu Shakespeare que o bom nome é a primeira jóia do coração do homem.
Mas o advogado criminalista é, em geral, mal compreendido, confundindo-se sua pessoa com a do cliente que defende, só sendo verdadeiramente entendido por quem dele vem a precisar.
Imaginem se não fosse a luta inconstante desse humilde causídico que subscreve esse pequeno artigo...?
Discorrendo sobre esse paradoxo - a beleza da advocacia criminal e a incompreensão quanto ao seu exercício - afirmou certa vez, com rara felicidade, o saudoso criminalista carioca Antonio Evaristo de Moraes Filho: " Temos o dever de prosseguir na batalha em defesa de nosso mais importante cliente: a liberdade individual". Sabemos que no desempenho desta missão, quer nos regimes totalitários, quer nas democracias, os espinhos sangrarão nossos pés durante a caminhada.
Nas ditaduras descerá sobre nós o ódio dos senhores do poder, por defendermos os inimigos da pátria.
No Estado de Direito Democrático, por ampararmos os odiados, acabaremos por partilhar com nossos clientes o opróbrio da opinião pública. De qualquer forma, não devemos desanimar, mesmo porque a história tem sido generosa conosco...
Para os jovens advogados quen nem eu... (quer dizer, me considero um ADVOGADO. É bem verdade que só poderei de fato e de direito, após o resultado do dia 24 próximo), apesar dessas dificuldades e incompreensões, desejarem seguir a advocacia criminal, eu diria que só a sigam se tiverem realmente vocação, muita compaixão pelo ser humano e um grande amor à liberdade.
E repetiria o decálogo que fiz : "tenham consciência de que escolheram a mais bela das especialidades da advocacia; orgulhem-se dela e a exerçam com dignidade, não compactuando jamais com a violência ou a corrupção; advoguem com alegria, lembrando-se de que seu verdadeiro cliente e, ao mesmo tempo, sua maior causa, é a liberdade; ao decidir se aceitam patrocinar uma defesa, preocupem-se menos em saber se o cliente é inocente do que se sua consciência de advogado e ser humano permite defendê-lo; ao serem procurados para atuar como assistente do Ministério Público ou querelante, busquem certificar-se de que a pessoa que vão acusar é realmente culpada; não transformem cada defesa ou acusação em uma verdadeira guerra, onde tudo é permitido; façam valer suas prerrogativas profissionais; não se preocupem com o sucesso dos colegas, mas apenas com suas próprias causas e seus próprios clientes; dediquem-se a fundo às causas que lhes forem confiadas e procurem produzir a melhor prova possível em favor de suas teses; escolham, entre os colegas mais velhos, um que lhes sirva de modelo e inspiração".
Para os jovens advogados quen nem eu... (quer dizer, me considero um ADVOGADO. É bem verdade que só poderei de fato e de direito, após o resultado do dia 24 próximo), apesar dessas dificuldades e incompreensões, desejarem seguir a advocacia criminal, eu diria que só a sigam se tiverem realmente vocação, muita compaixão pelo ser humano e um grande amor à liberdade.
E repetiria o decálogo que fiz : "tenham consciência de que escolheram a mais bela das especialidades da advocacia; orgulhem-se dela e a exerçam com dignidade, não compactuando jamais com a violência ou a corrupção; advoguem com alegria, lembrando-se de que seu verdadeiro cliente e, ao mesmo tempo, sua maior causa, é a liberdade; ao decidir se aceitam patrocinar uma defesa, preocupem-se menos em saber se o cliente é inocente do que se sua consciência de advogado e ser humano permite defendê-lo; ao serem procurados para atuar como assistente do Ministério Público ou querelante, busquem certificar-se de que a pessoa que vão acusar é realmente culpada; não transformem cada defesa ou acusação em uma verdadeira guerra, onde tudo é permitido; façam valer suas prerrogativas profissionais; não se preocupem com o sucesso dos colegas, mas apenas com suas próprias causas e seus próprios clientes; dediquem-se a fundo às causas que lhes forem confiadas e procurem produzir a melhor prova possível em favor de suas teses; escolham, entre os colegas mais velhos, um que lhes sirva de modelo e inspiração".
Como eu, fiz uma escolha, decidi ter como referência um dos maiores causídicos desse país. Tive o privilégio de trabalhar ao seu lado, lhe auxiliando no 1º e no 2º de jurisdição.
Meu grande mestre Dr. Valdir Perazzo Leite.
É isso...
Esse é o nosso fardo, pesado, espinhoso...!
Porém, absolutamente gratificante.
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